
Sabemos que os medicamentos são classificados em duas categorias principais: aqueles que exigem prescrição médica e os que dispensam esse tipo de documento.
O primeiro grupo é aquele em que um médico precisa prescrever o medicamento e preencher uma receita para dispensação do fármaco pelo farmacêutico.
Já o segundo grupo, são os medicamentos considerados de risco menor e que causam menos efeitos colaterais ao paciente. Essas substâncias precisam de acompanhamento do farmacêutico para serem liberadas, sendo que algumas só são encontradas nas farmácias.
Mas por que a intervenção desse profissional é tão necessária? Por que alguns medicamentos só podem ser adquiridos nas farmácias?
A importância do controle farmacológico
Nesse contexto, é bom salientar que o farmacêutico age com profissional de saúde habilitado e dotado de conhecimentos específicos para a dispensação de medicamentos e substâncias químicas.
Informações que, na maioria das vezes, não são de conhecimento da população e do consumidor final, que pode ser levado ao erro por essa desinformação.
Portanto, o farmacêutico atua com o intuito de resguardar a saúde e o bem-estar do paciente, ao mesmo tempo em que indica o melhor fármaco para o tratamento de sua patologia.
Essa indicação ou dispensação deve ainda levar uma série de aspectos em consideração, entre eles:
- A melhor forma farmacêutica do medicamento para o paciente em questão;
- A fórmula e os princípios ativos de cada fármaco, a fim de evitar a duplicidade de agentes no organismo;
- Doenças crônicas e prognósticos que o paciente já possui e possam gerar conflito com algum medicamento;
- Intolerâncias, alergias e reações comuns que o paciente pode apresentar aos medicamentos;
- Perfil farmacológico do paciente com as informações de todos os medicamentos que já tomou, está utilizando ou não pode consumir;
- Entre outras informações.
Esses pontos, vale frisar, devem ser acompanhados por um profissional devidamente habilitado e pronto para atender as necessidades do paciente.
E isso precisa acontecer mesmo em circunstâncias simples, como no caso de uma gripe ou tosse, por exemplo.
Imagine que um paciente apresente esses sintomas e decida tratar-se por conta própria. Como é de conhecimento dos farmacêuticos, alguns xaropes apresentam índices elevados de açúcar. Uma substância prejudicial e perigosa para os diabéticos.
Logo, ao saber que o paciente tem problemas glicêmicos, o profissional orientaria para um tratamento alternativo ou produto com menor índice de açúcar.
Cuidados que, com certeza, não poderiam ser tomados pelo paciente diretamente. Daí a importância da correta intervenção do farmacêutico e sua atuação junto à comunidade.
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